segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tem certas coisas que eu não sei dizer

Ou talvez não queira. Bloqueou, sabe? Nunca sei o que pensar, nunca sei como agir. "Teus sinais me confundem da cabeça aos pés". Mas, acho que não te devoro. Eu quis fugir. Ensaiei a fuga. Arrumei o meio. E quem disse que eu fugi? A única coisa que consegui foi fugir de mim mesma. Eu ando exausta. Tá difícil me encontrar. 

Eu queria muito saber o que você quer de mim. Sinceramente acho que nem você sabe o que quer de você, o que dirá de mim. Mesmo assim, enquanto isso (ou enquanto eu não achar que já me bastou) vou te dar o meu melhor porquê aprendi que isso é o que se faz.

É amizade? Por mim seria. Ou seria isso também. Acho que eu seria tudo. Mas, bloqueou, sabe?

3 comentários:

Cezar Conde disse...

Tem coisas que eu não sei dizer se são certas

Tem coisas que bloqueiam,
Tem coisas que incendeiam.
Nem sempre sabemos o que pensar,
Nem como agir, nem como medir
Prazer e desprazer.
Pensamos em sumir, em fugir,
Que é jogar no outro o que não lhe cabe,
Que decida, que comece, ou que acabe.
Esgotados ficamos totalmente à mercê
Como descerebrados diante da tevê,
Querendo saber o que querem de nós
Quando nem bem sabem de si.
E auto-piedosos, enfim, esperamos o fim
Esquecendo que quando o buraco é na alma
É um poço sem fundo
Não nos completando sequer o mundo.
Então confusos nos doamos.
E aí será que nos amamos?!

Geli, Angie, Angel, Angélica disse...

Cezar, adoro seus poemas! Concordo com tudo o que escreveu, realmente não devemos jogar no outro qualquer tipo de expectativa. Por isso dou o meu melhor sem esperar nada porquê assim me faz feliz. E se me faz feliz está tudo bem. Beijos

Cezar Conde disse...

Angélica, que bom que você está feliz! Beijos!