quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Viajar ou não viajar? Eis a questão.

A questão (ou questões) é (são) a (s) seguinte (s): Viajar por 10 dias para Nova Iorque sem Luiza, levar Luiza ou não viajar?

Confesso que nunca passou pela minha cabeça a opção levar Luiza (pode pensar: mas que mãe de bosta, postar foto no Facebook ela quer, mas levar a menina pra viajar não, tsc tsc). Cada um pensa como quer, né? Mas viajar com uma criança espoleta de um ano para um lugar frio com outra na barriga não me animou um pouco sequer.

Não viajar? Isso sim passou pela minha cabeça. 10 dias sem Luiza? Ela vai ficar bem? Ou melhor: EU vou ficar bem? Não sei explicar muito bem, mas o sentimento de separação de um filho de sua mãe pode ser bastante angustiante (nota pessoal: se estiver pensando em viajar sem seu filho NÃO VEJA o filme DUMBO da Disney).

Confuso né??? Se separar do filho é angustiante mas viajar com ele não é atraente? Pois é... Nesse meio todo tem outra questão. Eu e meu marido temos um ano e meio de casados, estou grávida de novo... em breve seremos 4. Com dois filhos a vida não fica impossível ou inviável, mas certamente se torna mais complicada... programas à dois ficarão para... sim, escanteio! E isso não é legal.

Quando nasce um filho, por mais desejado e esperado que esse filho seja, há um distanciamento natural do casal... Lá em casa foi assim, mas com muita CONVERSA, COMPREENSÃO, AMIZADE e VONTADE DE PERMANECER JUNTOS, nós conseguimos contornar a situação. A verdade é que o tempo também ajuda, o bebê vai se tornando mais independente e porque não a mãe também (não se iludam a dependência é mútua: do filho para a mãe e da mãe para o filho). Tenho certeza que com a Laura será diferente, pois já sabemos o que acontece, como acontece e mais o menos o que fazer pra não deixar o distanciamento se tornar um problema.

Diante disso, dez dias em Nova Iorque só com o marido me pareceu MUITO ATRAENTE! Sim, uma segunda lua de mel! 10 dias pra falar de coisas de bebês (sim, pois quem acha que a gente não vai trazer muitos mimos para as meninas não nos conhece), mas também pra respirar um pouco de uma vida que não se resuma a leite, papinha, remédio, côco, vômito, catarro ou sei lá mais o que da Luiza.

Uma parte de mim está apreensiva com essa separação e outra está louca pra chegar logo o dia e eu poder dormir 9 noites seguidas!!!! Pra resumir em hashtags (adoro):

#maedemerdamesmoeassumida #elanaovaimorrereuvolto

Tenho certeza que eu vou morrer de saudade, mas tenho certeza também que fará bem pra nossa relação (a minha com o marido e a minha com Luiza). Tenho certeza que ela ficará bem afinal estará com a minha mãe e a Nhanha (as duas pessoas em quem eu mais confio nessa vida).

No entanto, às vezes penso que são 10 dias e que eu não vou agüentar. Será que estou sofrendo por antecipação ou é normal que eu me sinta assim considerando que eu nunca me separei da Luiza? É, ser mãe é um eterno dilema.

Que venha NY! Só porque eu e marido merecemos!


Como não amar?


Um comentário:

Ju disse...

Super merecem! Com certeza! Hoje em dia eu ainda não consigo me ver longe do Biel, mas em algum momento isso será fundamental para a sanidade, né? beijos na barriga e na Luíza