segunda-feira, 13 de maio de 2013

Para a minha mãe

Ontem foi Dia das Mães e eu chorei e me emocionei muito, afinal o primeiro a gente nunca esquece!! Acordei com marido desejando feliz dia das mães, bebê mamando deitadinha com a mamãe, muito paparico, florzinha e café prontinho me esperando (além do habitual soninho até mais tarde porquê domingo é dia de mamãe dormir até as 9 da manhã enquanto bebê fica com o papai). Fomos para a casa da minha mãe, A.K.A A Melhor Mãe do Mundo, ganhei presentinhos dos irmãos, da minha mãe e o melhor presente do planeta!!! Assista AQUI.

E como era dia das mães, eu me peguei pensando na minha... Atire a primeira pedra aquela que nunca reclamou da mãe. Eu assumo que reclamei, e muito, da minha! Disse que a odiava, disse que ela não sabia das coisas, disse que ela era uma péssima mãe e que não queria a minha felicidade. E me arrependo disso. Ok, que eu só me arrependi quando a minha filha nasceu (e senti na pele a maternidade), mas eu me arrependi.

Nossa, e como! Coitada, mãe, que teve que ouvir isso depois de tanta dedicação. Por várias e inúmeras noites em claro, pelo pós-parto, pelos dilemas de ser uma nova mãe (com 21 anos!!!), pela falta de experiência, pelo bico do seio rachado, pelas dúvidas, pelo esforço de continuar sendo mulher após a maternidade... pelo fato de ter dedicado uma vida inteira à mim (e continuar dedicando e agora à Luiza)... E eu só sou mãe há 7 míseros meses!!! Imagino o que vou sentir se Luiza disser que me odeia (e eu tenho quase certeza que ela dirá isso um dia, não importa o quanto legal eu vá ser como mãe), que eu não sei das coisas... Vai doer e vai doer pra cacete! Minha cara fica vermelha de vergonha pelas vezes que fiz isso com você (me sinto uma filha ingrata de merda e fui).

Mãe, pelas vezes que me disse (em vão) pra não fazer isso ou aquilo, pelas vezes que de fato me impediu de cometer inúmeras besteiras, pelos castigos, por tudo que tentou me ensinar (e ensinou) e até pelas surras que eu (merecidamente sem exceção) levei, MUITO OBRIGADA! Obrigada por relevar as merdas que eu disse, por continuar firme e forte no seu jeito de ser mãe (apesar das reclamações e críticas) pelo seu jeito leoa de ser, por estar sempre por perto, por brigar comigo sempre, sem desistir, por tudo... Você é, sem dúvida, a melhor mãe do mundo!

Se você errou? Não sei. Acredito que mãe não erra. É tão absurdamente difícil ser mãe que não pode haver certo e errado! Foda-se a psicologia, foda-se o que os outros possam pensar! Eu quero ser metade da mãe que você foi e é pra mim. 

Antes tarde do que nunca, né?

Uma vovó babona, cada dia mais!

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Angelica ... amei seu blog e sua aprensentação no quem é que é ... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ... já gostei de vc de cara ... estou te seguindo .. vem nos visitar e siga tb .. quem sabe nos conhecemos pessoalmente .. bjs

Roberta e Luma
http://princesaluma.blogspot.com.br/