segunda-feira, 2 de abril de 2012

Amor em forma de Luiza

gravidez (gra-vi-dez)

s. f.
Estado da mulher, e das fêmeas em geral, durante a gestação; prenhez. A gravidez ocorre quando um ovo, óvulo fecundado após um ato sexual, se fixa à mucosa uterina. Fonte: http://www.dicionarioweb.com.br/gravidez.html

Esse é o significado técnico, existem outros, aqueles ao qual você não tem acesso até que finalmente esteja gravidinha. Ninguém te conta que gravidez é se sentir uma bola redonda pronta pra ser chutada, que é se sentir uma bomba emotiva prestes a desabar à qualquer momento e ninguém, ninguém mesmo, te conta que você terá gases, muitos. Não tem glamour! Nenhum!

Por outro lado, ninguém te conta o quanto você será paparicada e como as pessoas farão o possível e o impossível para te agradar. Eu vi num filme que um orgasmo (não lembro o nome, só que é brasileiro e eu achei muito engraçado) é similar à uma montanha-russa; balela! Estar grávida é andar de montanha-russa: é ter mil sentimentos, todos contraditórios, numa mesma hora. É achar que tudo pode dar errado e se pegar rindo porquê tudo está dando certo. É se achar a mulher mais feia do mundo pra imediatamente depois se achar a própria Afrodite na sua forma humana. É ficar brava porquê a sua calça jeans não cabe mais e chorar de emoção quando a barriguinha tímida começa a aparecer. É achar que não é amada para segundos depois ter certeza de que ninguém mais nesse mundo tem mais amor que você. É sentir um amor louco e inexplicável por alguém totalmente desconhecido, é olhar para o pai da criança e procurar nele o que você quer ver no seu filho, que foi exatamente aquilo que fez com que você o amasse. É se sentir completa, realizada. É ter medo, muito medo e ao mesmo tempo se sentir uma espécie de Mulher Maravilha dos trópicos com direito  à uniforme verde-amarelo e chicote de bambu. É andar na rua pensando que o bebê mais fofo que passa por você não será NUNCA tão lindo como o seu filho. É agradecer, todos os dias, à Deus pelo milagre que você carrega no ventre. É pedir à Papai do Céu para que tudo corra bem e que seu filho nasça cheio de saúde (e com dobrinhas, muitas). É não pensar mais em si mesma; é pensar que sempre, sempre, você será dois. É passar horas imaginando como será ter seu filho nos seus braços. É chorar quando imaginar como será ouvir seu chorinho pela primeira vez. É se desesperar porquê você sabe que não fará idéia do porquê ele chorará, mas é ter certeza que o super colo de mãe tudo pode resolver. É chorar escrevendo esse post e toda vez que você falar no seu filho. É isso, é aquilo e mais tudo o que você puder imaginar.

Hoje completamos onze semanas e dois dias: eu e Luiza, Luiza e eu, porquê eu nasci no dia em que minha filha foi gerada.

2 comentários:

Flávia disse...

Puxaaaaaaaaa!!! Que lindoooooo!! Ameiiiii! Descrição perfeita, só quem já passou por isso, fica com lágrimas nos olhos de lembrar dessa sensação maravilhosa de gerar um filho. Bjsss.

Ju disse...

Owwwwwwwwwwwwwwwwwn que lindo!!!! amei, amei, amei! emocionante! se vc nasceu no dia que sua filha foi gerada, seja bem-vinda a sua vida ou seria a vida de Luiza? ;)

beijo enorme, ju