terça-feira, 5 de abril de 2011

Enquanto a idéia não vem

eu continuo com o blog meio aberto meio fechado.

Então vou contar proceis uma historinha que se passou com a minha pessoa ontem no trabalho.

Eu sou uma pessoa bacana (não sou pretenciosa), mas eu acho bacana falar com todo mundo independente de quem seja (pode ser o chefe ou a faxineira do banheiro, na minha cabeça elas tem o mesmo valor - e sei que boa parte das pessoas não pensa assim). Isso por vezes é até um pouco ruim pois dá liberdade demais e de liberdade pra intimidade é um pulo. Eis que aqui, onde eu trabalho, tem a faxineira do setor e a faxineira do banheiro. Uma é doida habilitada pelo médico, a outra doida que ainda necessita habilitação. Doidas que são vivem em pé de guerra e eu sempre achei isso meio engraçado (e juro que é).

Só que ontem a coisa encrencou. A doida faxineira do setor havia vendido seu celular para a copeira do setor. A copeira do setor, por sua vez, vendeu pra faxineira do banheiro. Quando a faxineiro do setor viu que a faxineiro do banheiro estava com seu celular pediu de volta! Como, você há de perguntar, se ela havia vendido pra outra pessoa que é livre pra fazer o que quer??? Só que quando eu falo doida habilitada pelo médico eu digo doida habilitada pelo médico (com receita pra Gadernal inclusive). Foi uma tremendo bafafá e a doida faxineiro do setor chegou a ameaçar a faxineira do banheiro dizendo que enviaria alguns homens do morro aonde ela mora atrás dela (Jesuis!).

Mas, Angélica, minha filha, o que você tem com isso? Como eu disse eu converso com todo mundo e veio uma falar assim e a outra falar assado no que eu inteligentemente disse que não me metia e cai fora.

No fim da tarde, quase na hora de ir embora aconteceu. A faxineira do banheiro veio me dizer que o que acontecia com a faxineira do andar era coisa do diabo (sim ele mesmo). Tudo porquê a mãe da faxineira do setor era conhecida macumbeira que fazia magias dentro de sua própria casa (aff!). Oi, cuma?

Eu não sou macumbeira ou feiticeira ou nada do tipo. Tampouco sou evangélica ou crente ou católica. Acredito no Espiritismo e na doutrina de que se eu fizer bem ao próximo as coisas serão boas pra mim também. Por isso quando ouvi aquilo fiquei revoltada e disse simplesmente que não discutia religião e que ela não deveria dizer esse tipo de coisa sem ao menos saber se era verdade.

No que ela me olhou e disse: "Menina, cê tá no engano (oi?). Ele (o demo) faz isso, te engana, não te faz enxergar as coisas. Você precisa de Jesus."

Jesus que me perdoe pelo que eu vou dizer agora, mas uma pessoa fofoqueira que fala mal das pessoas, que vive reclamando da vida, que se lamenta oito horas por dia pode realmente dizer a outra que está no engano???

Ai eu respondi: " Crente do cú quente, fofoqueira, reclamona! Como ousa dizer algo desse tipo? Vive reclamando, fofocando, falando mal dos outros e ainda vem me dizer que EU preciso de Jesus?? Ah, me poupe".

E tenho dito!

3 comentários:

Flávia disse...

hahahahahhahahahahahaha! Porque eu não estava lá para presenciar, snif! Mas já me valeu umas boas risadas! E concordo em gênero, número e grau. e tenho dito também! bjsss.

Liliane disse...

Eu queria ter visto sua cara olhando pra ela e respondendo...
Acho que quando a pessoa é espiritualizada, independente da religião, ela não vive reclamando da vida, pelo contrário, sempre agradece pelo que tem, nunca comentando aquilo que não tem.
Beijos querida.

P.S. Não esqueci do encontro, mas meu joelho está indo de mal a pior...

Ju disse...

hahahahah ótemo!!! queria ter visto a cara da faxineira olhando apra vc!! bjocas, ju