segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Oops, I did it again!

E eu sei, eu disse que seria diferente, eu disse que dessa vez ia crescer antes de me envolver em novos relacionamentos. Tá, tudo bem, eu me envolvi de novo! Leitor (a), não é que eu esteja me justificando, mas eu não planejei. Posso contar um segredo? Eu nunca planejei; acontece!

Só que eu juro que dessa vez é diferente. Por vários motivos. Eu sei que talvez não tenha dado tempo de eu real e efetivamente crescer, mas fato é que eu cresci. O que me incomodava antes hoje já não me incomoda tanto.

Por justo exemplo eu cito o fato de que eu simplesmente não quero saber o que meu namorado (e ainda é estranho (pra eu) dizer essa palavra e eu acho que ainda não caiu a minha ficha). Não que eu não goste dele ou que eu não me preocupe; eu gosto e me preocupo. Só que porrada na cara só é boa quando se extrai algum aprendizado, e eu aprendi que perder meu tempo imaginando o que os outros estão fazendo é uma tremenda falta de tempo e, pior, uma enorme falta do que fazer.

Decidi que darei 100% de voto de confiança e você leitor (a) que me conhece pode achar-me insana. Não! Não sou louca nem cega, tampouco surda.  Não estou fechando meus olhos, nem aceitando o que vier por falta de opção, se é o que quer saber e ficou com vergonha de perguntar. Cada um sabe o que é certo para si. Eu optei por confiar no juízo de valor do meu atual.

Liberdade é bom. Acredito que quando se gosta de alguém, não se prende. Todo ser humano deve ser livre para agir e pensar como bem entende. Eu descobri o que era amor no dia em que eu deixei um grande amor ir sem questionar.

Me sinto segura, confiante. Segurança é realmente aquela certeza inabalável de que tudo dará certo, não importa o resultado. E esse sentimento não permite, por exemplo, que eu me irrite com provocações infantis de uma ex-namorada infantil. Minha mãe sempre me disse que "o que é do homem, o bicho não come" e que "o que tiver que ser será". Eu posso atuar naquilo que eu consigo mudar (como as minhas atitudes perante o próximo, por exemplo), jamais poderei interferir no que não é meu pra decidir (a vontade de Deus, por exemplo maior).

Mesmo assim, peço à Papai do Céu que me abençoe.

Quase sem querer (Legião Urbana)

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Sou tão tranqüilo e tão contente.
Quantas chances desperdicei,
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira,
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos!
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas,
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.

Amém!

Um comentário:

Flávia disse...

Fez de novo e muito melhor né?! É assim que a gente aprende! Bjss.