quinta-feira, 3 de julho de 2014

Voltei versão 2.0

Daqui há 5 anos conversamos. Hahahahaha!

Basicamente é isso! Não há tempo pra nada ou quase nada. Mas, há amor, risada, cansaço e felicidade de sobra.

Estamos há quase 5 meses assim e sobrevivemos, parece que o pior já passou uma vez que já estamos devidamente adaptados (inclusive e especialmente a Luiza) ao novo quadro familiar. Há dias loucos e noites que duram uma eternidade, mas há dias calmos e noites tranquilas - quem tem filhos, sabe: o mais legal de tudo é que não há previsão, não há planejamento que acompanhe a grande interrogação que é a vida de um bebê, imagine 2!

Quanto ao amor, ah, esse transborda de todas as formas... Amo muito, mais que antes e mais intensamente. Mas, é um amor mais calmo, mais sereno e bem menos preocupado. Não que eu não me preocupe ou tenha relaxado com os filhos, mas quando se tem 2 há que se aceitar que quase tudo, na verdade, não depende de você. Você aceita o danoninho, o biscoito, o bolo, o açucar e até mesmo a Galinha Pintadinha, desde que haja paz. Você não vira um monstro e foda-se quem quiser condenar porque deu um suco de caixinha pro seu filho. Nugget, batata frita e até um brigadeiro estão liberados. 

De jeito maneira significa que isso é a rotina dos seus filhos, mas você aceita que faz parte da vida e sabe o que acontece? Você se torna uma mãe melhor, menos neurótica, mais amável e por consequência mais adorável pra você, pro mundo, pro seu marido e PRINCIPALMENTE pro seu filho.

Fodam-se naturebas orgânicas do cacete, vocês só servem pra criar crianças chatas e mães de mente exclusivamente materna (ô porre). É a minha opinião, respeite. Aliás, uma coisa que aboli da minha vida e já disse isso antes: blog materno. Todas mentem, as idiotas batem palma e você se sente uma merda de mãe. Ok, refrigerante eu não dou mesmo até porque é desnecessário e um dia elas vão tomar de qualquer forma queira eu ou não. Quando esse dia chegar elas decidem se gostam ou não (todas torce pra que não).

Eu sou uma mãe do caralho (é a minha opinião, respeite!)!! Amo minhas filhas, as trato com RESPEITO e DIGNIDADE. Dou a elas carinho, todos os dias em forma de afeto e dedicação. Ok, mas porque estamos falando disso? Só um desabafo. O povo adora falar e criticar mãe parece ser uma coisa legal de se fazer, porque todos, todos mesmo, fazem. Mães não deveriam, né?? Parece que o cuspe sempre cai na cabeça... Na minha já caiu; algumas vezes: tô aprendendo!

Então, no meu último post eu tava preocupada em não conseguir amar a Luiza da mesma forma pós Laura. Acredito mesmo que possa ter acontecido isso com a moça do relato, mas, graças a Deus, comigo não aconteceu. Vou dizer que a relação com a Luiza mudou: passei a olhar para ela me colocando no lugar dela e lógico que eu perdi a paciência com ela várias vezes injustamente, mas isso ajudou muito e acho que estamos ainda mais fortalecidas do que antes. 

Devo dizer que meu marido tem um papel fundamental nisso. Luiza é simplesmente a-pai-xo-na-da pelo pai! E ele merece! Cuida dela com todo amor, carinho e zelo possíveis! Dela e da Laura! Sem ele não daria pra me dividir entre Laura e Luiza com amor e carinho iguais! Obrigada, amor! Somos uma dupla fantástica!!!! Aliás, fica a dica: só tenha outro filho se tiver um parceiro fantástico, senão é só tiro, porrada e bomba (amo-te Valesca, rs).

É isso. Ser mãe de duas me tornou melhor: melhor pessoa, melhor amiga, melhor filha, melhor esposa, melhor mãe.

Beijos no ombro e vida longa às inimiga!

Amores da vida!