quinta-feira, 28 de março de 2013

Ser mãe é...

Voltei a trabalhar há três semanas. Confesso que na primeira semana, estava meio que "inlove" com o trabalho e com a volta à vida que é mais ou menos parecida com o que eu tinha na era pré-baby. Ok, na segunda eu ainda estava curtindo o fato de poder almoçar sem ficar distraindo um bebê e não ter que inventar maneiras de entreter uma criança que basicamente só fica deitada. Agora, na terceira semana, bem, eu comecei a ficar com saudade, muita saudade, e pensar na minha filha a cada 5 minutos se tornou a realidade. Como lidar?

Não há maneira certa ou errada quando o assunto é filho. Isso você só aprende quando tem o seu. Isso é indiscutível. Lembro que muitas vezes ouvi pessoas falando sobre filhos e pensava"quando tiver meus filhos nunca que farei isso" e por muitas outras vezes pensei que era um tremendo exagero por parte da mãe ou até mesmo frescura ou chatica ou as duas coisas juntas. Eu já ouvi isso e concordo: maternidade é um eterno cuspe pro alto. Tudo aquilo que você julgou um dia absurdo, acaba funcionando perfeitamente na sua vida com filhos. 

Por exemplo, chupeta. Eu O-DI-A-VA chupeta. Sempre tive comigo que meu/inha filho(a) nunca chuparia chupeta. Mas, advinhem?? Bastou Luiza começar a ensaiar um choro mais consistente que tchanãm! -  a chupeta foi parar bem na boca dela. E querem saber? Eu amei! Ainda vou lançar uma camiseta estilosa com os dizeres: I S2 CHUPETA (não importa o quão ruim isso soe). Tenho mais exemplos, mas ficaria aqui uma eternidade levando cuspe na cabeça...

Você se dá conta que sua vida mudou e mudou pra cacete. E não é só fisicamente, é principalmente emocionalmente! Com o tempo, percebemos que as mudanças físicas na verdade são pouca coisa, talvez com exceção da bunda (é gente, a bunda, traseiro ou o que você quiser chamar) que leva um tempo pra entender o que aconteceu... Minha teoria é de que como ela não consegue enxergar a barriga ela é igual mulher traida, a última a saber e fica confusa com tudo o que está acontecendo e por fim deprimida acaba bem cabisbaixa. Oremos pela melhora dela =)!

Emocionalmente é que são elas... Lembro que quando cheguei da maternidade e me vi sozinha com aquele serzinho eu pensei - fu-deu, o que eu vou fazer agora?- e desabei a chorar... E chorei por quase um mês... Sozinha e com vergonha pois todo mundo pensa que você deva ser o ser humano mais feliz do mundo e ser humano feliz não chora né? Chora sim! Eu nunca estive triste, mas eu tinha medo/receio/insegurança e hormônios.

Ainda tenho. A mulher que eu era deixou de existir. Meu marido reclama disso o tempo todo. Eu juro que tento retomar aquela vida de antes, mas é simplesmente tão difícil... Não tenho a mesma sensualidade e vontade que tinha antes... É tão difícil entender... Realmente, um dia antes da Luiza nascer eu era uma vadia louca e logo em seguida virei uma pudica??? Como entender?? É que ninguém tem coragem de falar, por vergonha, mas as amigas mais chegadas confessaram a mesma coisa... Ou seja, quando nossos filhos nascem nós simplesmente não queremos mais transar! #prontofalei e todas se chocam! OBS: SE VOCÊ É UMA EXCEÇÃO, PARABÉNS!

Óbvio que o relacionamento fica abalado (e esse é um ponto a se pensar quando pensar em ter filhos) e isso também é um saco (enooooooorme). Eu tento lidar dia após dia e vai melhorando e piorando (até quando?) e foco na minha filha porquê ela é o mais importante (e sempre será). Esse é o certo??

Como disse antes, não há certo e errado, por isso ontem me ocorreu que eu ando respeitando e admirando todas as amigas que já foram mães... Porque agora eu sei o que é, como é, o que envolve e o que elas sentem. E as tenho como cumplíces nesse emocionante papel de mãe. Respeito e admiro a mãe que são e principalmente as mulheres que conseguiram resgatar após a maternidade. Amo ainda mais e especialmente a minha mãe e sinceramente a acho a mais fantástica dos seres. 

Só outra mãe pode me entender. Só outra mãe pode entender o quanto eu amo minha filha, o quanto é difícil vir trabalhar e deixá-la aos cuidados de outra pessoa (mesmo que essa pessoa cuide tão bem dela como é o caso), o quanto é difícil lidar com o papel de mãe/mulher/esposa, o quanto é legal falar de filho o tempo todo... Só outra mãe pode entender porque eu tenho vários aplicativos no iphone que contenham a palavra baby (mãe moderna é o que há, né?)...

Por isso e todo o resto, um abraço sincero em todas as mães do mundo, vocês são todas lindas e guerreiras!

Esse sorriso sempre será a lembrança de que está tudo certo!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Quando o rápido não é rápido o bastante

Quando nascem os filhotes, é certo que todo mundo tem um palpite pra dar né? TODO MUNDO tem um conselho,  uma mandinga (pras cólicas, pras noites mal dormidas) ou uma acusação (essa menina chora demais, chora de menos, sorri demais, sorri de menos) pra fazer... Do Piauí à Foz do Iguaçu, todas mães já passaram por isso (e entendem como isso é muito chato e até mesmo irritante!). 

Porém, entre conselhos e desaconselhos uma coisa é certa: sabem aquela frase - "aproveite, porquê passa rápido demais" ? Sim, passa rápido demais! E não é um rápido tipo contar até 1, é rápido tipo The Flash rápido.

Luiza está com 5 meses e 2 semanas (tem um contador aqui do lado) e parece que foi ontem (e foi, né?) que ela nasceu! Só que ela agora é um bebê gigante cheia de charme e delícias pra compartilhar!

Luiza, a gigante linda que cresceu rápido demais!

Me dei conta disso, quando fui visitar meu afilhado, filho da Amiga-Dinda-Mamãe , o Gabriel. Ele é tão pequitito (apesar te ser um RN enorme de 52cm!!!!) que me lembrou que um dia a Luiza foi assim tão pequenina e isso aconteceu há só 5 meses atrás!

Pois é, rápido simplesmente não é rápido o suficiente!

Gabriel, meu afilhado lindo, seja bem vindo!! A dinda já te ama demais da conta!


Biel, o piquixito "grande" mais amado do Brasil!