terça-feira, 10 de abril de 2012

Eu choro





Orgulho da mamãe! Não parou nenhum segundinho: sacudiu as perninhas, balançou os bracinhos e mostrou todo charme pra mamãe, papai e vovó!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Amor em forma de Luiza

gravidez (gra-vi-dez)

s. f.
Estado da mulher, e das fêmeas em geral, durante a gestação; prenhez. A gravidez ocorre quando um ovo, óvulo fecundado após um ato sexual, se fixa à mucosa uterina. Fonte: http://www.dicionarioweb.com.br/gravidez.html

Esse é o significado técnico, existem outros, aqueles ao qual você não tem acesso até que finalmente esteja gravidinha. Ninguém te conta que gravidez é se sentir uma bola redonda pronta pra ser chutada, que é se sentir uma bomba emotiva prestes a desabar à qualquer momento e ninguém, ninguém mesmo, te conta que você terá gases, muitos. Não tem glamour! Nenhum!

Por outro lado, ninguém te conta o quanto você será paparicada e como as pessoas farão o possível e o impossível para te agradar. Eu vi num filme que um orgasmo (não lembro o nome, só que é brasileiro e eu achei muito engraçado) é similar à uma montanha-russa; balela! Estar grávida é andar de montanha-russa: é ter mil sentimentos, todos contraditórios, numa mesma hora. É achar que tudo pode dar errado e se pegar rindo porquê tudo está dando certo. É se achar a mulher mais feia do mundo pra imediatamente depois se achar a própria Afrodite na sua forma humana. É ficar brava porquê a sua calça jeans não cabe mais e chorar de emoção quando a barriguinha tímida começa a aparecer. É achar que não é amada para segundos depois ter certeza de que ninguém mais nesse mundo tem mais amor que você. É sentir um amor louco e inexplicável por alguém totalmente desconhecido, é olhar para o pai da criança e procurar nele o que você quer ver no seu filho, que foi exatamente aquilo que fez com que você o amasse. É se sentir completa, realizada. É ter medo, muito medo e ao mesmo tempo se sentir uma espécie de Mulher Maravilha dos trópicos com direito  à uniforme verde-amarelo e chicote de bambu. É andar na rua pensando que o bebê mais fofo que passa por você não será NUNCA tão lindo como o seu filho. É agradecer, todos os dias, à Deus pelo milagre que você carrega no ventre. É pedir à Papai do Céu para que tudo corra bem e que seu filho nasça cheio de saúde (e com dobrinhas, muitas). É não pensar mais em si mesma; é pensar que sempre, sempre, você será dois. É passar horas imaginando como será ter seu filho nos seus braços. É chorar quando imaginar como será ouvir seu chorinho pela primeira vez. É se desesperar porquê você sabe que não fará idéia do porquê ele chorará, mas é ter certeza que o super colo de mãe tudo pode resolver. É chorar escrevendo esse post e toda vez que você falar no seu filho. É isso, é aquilo e mais tudo o que você puder imaginar.

Hoje completamos onze semanas e dois dias: eu e Luiza, Luiza e eu, porquê eu nasci no dia em que minha filha foi gerada.