quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mudando a Perspectiva

Tempo para as musiquinhas. Não tô muito inspirada musicalmente. Sobre isso é só.

Descomprometida que sou posso aceitar qualquer convite que me seja aprazível. E esse é um aspecto que estou curtindo. Sai do trabalho ontem e fui encontrar amiga Beta que me ofereceu um trabalho no Festival Panorama (festival de dança com artistas nacionais e internacionais) e resolvi aceitar (descompromissada que sou posso aceitar qualquer convite que me seja aprazível). Trabalharei de 4 à 20 de novembro, de 18h às 0h, na bilheteria do bar no Armazén do Cais. Paga mal, vou ficar super cansada (trabalho todos os dias de 8 às 17h), mas é como dar um passo pra trás pra dar mil pra frente: vou conhecer gente diferente, irei às festas do evento e mais importante ocuparei minha cabeça. 

Depois fomos ao teatro (descompromissada que sou posso aceitar qualquer convite que me seja aprazível). A peça era A Alma Imoral, baseada no livro de Nilton Bonder. Ja ouvira falar do livro, já ouvira falar da peça, mas não iria se não tivesse sido convidada. Amei a peça, quero ler o livro. Como não li o livro, não posso falar sobre. A peça é baseada no livro mas na perspectiva da atriz Clarice Niskier. Clarice é uma judia budista que me convenceu que tudo é uma questão de ponto de vista. 

E eu quero mudar a minha perspectiva. Desapego e carência são duas palavrinhas muito presentes no meu cotidiano. Sou carente. Carência facilita em muito o apego. Por isso, mudando a perspectiva do que eu tenho feito até aqui, eu digo: fácil me deixar apaixonada quando estou vulnerável, tente quando eu não estiver mais.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Músicas da minha vida - Parte II

 

A segunda música é Você Não Soube me Amar (Blitz). 1982: ano em que meu irmão nasceu. Quando ele chegou em casa eu estranhei, afinal até então EU reinava absoluta. Perguntei ao meu pai quando "aquele" bebê iria pra casa DELE e tive a pior resposta do mundo (rsrsrsrs): "esse neném é seu irmão, de agora em diante ele viverá aqui..." Ai, pai e mãe, vocês não souberam me amar! Hahahahaha!

Linda sexta-feira e um mega fantástico fim de semana pra todos!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As músicas da minha vida - Parte I

Ontem ao assistir "Shrek para Sempre" no Telecine, me dei conta que boa parte do sucesso do filme é a incrível trilha sonora escolhida para esse e todos os filmes da "saga". Por conta disso, resolvi "criar" uma trilha sonora pra minha vida. Serão 31 musiquinhas que falam um pouco sobre o meu momento no ano correspondente (e uma forma de lembrar cada um deles até aqui).  

Pra começar Baila Comigo da Rita Lee, de 1981, quando eu tinha 1 ano de idade. Música escolhida por ser a música que eu dançava na frente da televisão e fazia meu pai sorrir. Não há subjetividade quando se tem 1 ano de idade né?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Clarice Lispectoreando

Abri meu email hoje e deparei com a seguinte mensagem de "Gabriella": Descubra seu futuro agora (ênfase no agora). Pensei, instantaneamente, quero mesmo saber meu futuro? Porquê não? E depois pensei melhor e conclui: porquê sim?

Não quero saber do meu futuro. Sim, eu já fui à videntes, cartomantes e afins. Não, nunca me disseram algo impressionante ou verdades edificantes. Sim, apesar disso, fui uma, fui duas, fui três. Teimosa? Pode ser que sim. Pensei que saber do futuro seria excitante. Imagine, prever os acontecimentos? Se antecipar aos sofrimentos?

"Olha, esse moço ai que você tá saindo não é pra você, filha."; "Olha, você vai casar, ter filhos e será muito feliz. Olha, eu vejo muitas coisas boas pra você"... e por ai vai. Eu já ouvi todas essas coisas e descobri em todas elas meias verdades. O moço não era pra mim? O que eu fiz pra conquistá-lo? Eu vou casar e ter muitos filhos? Se eu quiser! Ser feliz? Sim, se eu quiser, se eu deixar tudo isso acontecer!

Clarice Lispector, escritora brasileira de origem judia, escreveu muito sobre o amor. Ela escreveu sobre o amor em 1943 de forma livre, sensata, dispersa, intensa e amável. Uma coisa que eu e ela temos em comum? A crença. Eu nunca deixei de acreditar no amor. Nunca, nem por um minuto. Quando me dizem sim e quando me dizem não, quando sinto e quando não.  Eu sou apaixonada pelo amor. Amo este sentimento que não tem explicação e me deixa mais leve e feliz, que me faz cantar larari larari.

E o que me faz ainda mais feliz hoje é que descobri que ele não precisa ser correspondido pra ser amor. Amor é assim. Você sente e pronto! Você da se você quer e não pra ser respondido. E porquê eu tô falando nisso? Porquê meu nome é Angélica de sobrenome Amor Intenso Amor (o pai da minha amiga mais querida disse isso pra mim e eu confirmo ser verdadeiro, ainda tenho que aprender a dosá-lo e afirmo isso também ser verdadeiro). E fique claro que não é amor por ninguém. É crença nesse sentimento puro e verdadeiro que eu aprendi a cultivar dentro de mim sem mais nem porquê.

Deixo um texto da Clarice Lispector porquê ela escreveu melhor sobre mim do que eu poderia tentar fazer.

"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"

Eu sou assim, isso eu não quero mudar!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sinceras desculpas

Esse post é dedicado à três pessoas que se magoaram com atitudes infantis da minha parte. Essas pessoas sabem quem o são então sei que não é necessário colocar seus nomes. 

Antes de tudo, saibam que os posts referidos foram excluidos. Nunca foi a minha intenção magoar alguém. Nossa relação nunca foi das melhores e reconheço que apesar de tudo sempre fui tratada com respeito. No entanto, o episódio casamento me deixou chateada e usei o blog, infantilmente, pra desabafar. Nunca imaginei que sequer tomariam conhecimento disso e fico profundamente envergonhada por tal situação.

Hoje, apesar de não termos mais contato, eu gostaria de dizer que não desgosto de vocês, muito pelo contrário com o tempo melhoramos e muito nosso relacionamento. Esse episódio ficou pra trás e por mim nunca mais seria lembrado e de fato permanecia por mim esquecido.

Por isso e pela infantilidade eu peço desculpas. Realmente desabafar publicamente é infantil e porquê não de certa forma irresponsável pois nunca sabemos de fato o sentimento das pessoas por nós.

Espero que me perdoem, não importando ou não se um dia voltaremos a nos encontrar. NUNCA lhes desejei mal e a pessoa com a qual eu mais me importo nisso tudo sabe muito bem disso, sabe que eu NUNCA me coloquei à frente de vocês, NUNCA interferi na relação de vocês, pelo contrário eu SEMPRE incentivei a melhoria.

Não importa o que aconteça no futuro desejo-lhes uma imensa felicidade. Peço perdão por algo que aconteceu e teria ficado pra trás se não houvesse sido publicado. As desculpas, por isso, são também públicas pra que nunca delas esqueçam e façam delas o que melhor acharem.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sobre o limão, a caipirinha e a limonada

Então a vida te deu um limão. Eu lembro de ter lido em algum lugar que se a vida te der um limão faça uma limonada; suiça, com casca e tudo ou tiro a casca? Os mais ousadinhos podem fazer uma caipirinha também. Eu adoro caipirinha, palavrinha engraçadinha que rima com cosquinha que é coisa que eu curto. O texto tá louco demais pra você? Tá louco pra mim também.

Na verdade o que quero dizer é que hoje a vida me deu um limão. E diante disso eu tenho duas (ou três) hipóteses: posso chupar o limão e perceber como é azedo ou posso fazer uma bela limonada ou uma caipirinha.

Só que eu bebo café amargo justamente porquê de doce já basta a vida, não importa o quão amarga me sinta. Eu posso viver nessa amargura, nessa angústia e passar o resto da vida literalmente chupando limão (mas, se você me conhece sabe que se eu tiver que chupar qualquer coisa, limão é que não vai ser - e tire esse risinho bobo do rosto leitor(a) assanhadinho(a), rsrs).

Tudo isso pra concluir que se a vida te deu um limão, não chupe; corte o limão em quatro partes,  tire a casca se desejar (eu particularmente prefiro sem a casca), faça uma licença poética do uso do açucar (eu só uso açucar na limonada ou caipirinha),  duas ou três pedrinhas de gelo e voilá: uma bela limonada! Quer dar uma animadinha na vida? Faça uma bela caipirinha. 

Hoje faço uma limonada, amanhã uma caipirinha. Quando eu começar a fazer tortas e mousses eu conto!

domingo, 2 de outubro de 2011

Amor

Significado de Amor
Fonte: Dicionario Online

s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade.
Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo: as mulheres inspiram amor.
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes.

Sinônimos de Amor

Amor: afeto, amizade, apego, benevolência, fraternidade, paixão, simpatia e ternura

Definição de Amor

Classe gramatical de amor: Substantivo masculino
Separação das sílabas de amor: a-mor
Plural de amor: amores
Possui 4 letras
Possui as vogais: a o
Possui as consoantes: m r
A palavra Amor escrita ao contrário: roma


Sobre isso, so e justo um comentario: amor e um substantivo masculino!