quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reciprocidade

Tudo nessa vida é uma questão de reciprocidade.

Ninguém é sua amiga porquê é.
Ninguém te ama porquê ama.
Ninguém te olha porquê olha.

Se é sua amiga é porquê algo em você a interessa.
Se te ama é porquê algo em você o desperta.
Se te olha é porquê algo em você o encanta.

Não existe nada gratuito, tudo é uma troca. Uma troca de carinho, uma troca de sentimentos, uma troca de olhares, uma troca de qualquer coisa. Olha, eu te dou isso e você me dá aquilo e a gente pode ser feliz!

E quando você olha pro lado e sente que tá se dando e não recebendo?

Não sei se é porquê não tinha café em casa (e isso acaba com a vida e pode arruinar o seu dia), mas hoje eu sinto muita vontade de não me dar mais.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aonde o Criador* estava com a cabeça

quando fez o homem e a mulher?

Doidão? Tinha tomando um ácido, no mínimo! Tomou tanto ácido que não de deu conta que as suas maiores obras primas estavam mega, giga, super, tera, completamente, totalmente, imensamente diferentes uma da outra.

Ok, as diferenças físicas foram propositais, uma questão de encaixe, e nesse ponto o Criador* e eu concordamos.

Mas, as demais me encucam.

Primeiro gostaria de dizer que Eva foi uma felizarda: ela não teve sogra e foi feliz porquê Adão não tinha ex-mulher, ex-namorada, ex-amante, ex-piriguete ou ex-qualquer porra. Tá essa piada é velha, mas quando penso que Eva não teve sogra chego a ter uma pitada de inveja dessa vaca que deu a porra da maçã pro Adão.

Penso que se essa vaca não tivesse dado a porra da maça pro Adão e aquele safado não tivesse comido a porra da maçã nossa vida teria sido completamente diferente. Só que o pecado original (como chamam) já era premeditado, ele já deveria acontecer, estava previsto, era uma questão de tempo.

Céus, Geli, você ficou louca de vez? O que Adão e Eva tem com a diferença entre homens e mulheres?

Tudo, tudo mesmo! Eva não deu a maça pro Adão porque queria simplesmente dar a maça pro Adão. Eva deu a maça pro Adão porquê a merda da cobra disse que se ela amasse Adão faria isso. E como ela era burra, porque toda mulher já nasce burra (e porque seria diferente com a primeira e percusora do movimento mulher já nasce burra) ela deu a porra da maçã pro Adão porque achava que fazendo isso Adão a amaria mais. Adão, por sua vez pensou em tudo menos no amor por Eva ao comer sua maçã. Porque comer maçã é assim mesmo, umas mais carnudas outras mais sequinhas, mas maçã é maçã.

Então é que desde sempre homens e mulheres são diferentes. Pra mulher sexo é muito mais do que prazer, para o homem sexo é só prazer. Homem não faz sexo por amor. Homem faz sexo. 

Você fala a, b e c - ele entende x, w, y! Você quer G, ele faz Z. Mas, se ele quer x,y e w você (tonta) faz x, y e w. 

Eva, quando eu chegar ai a gente vai conversar, gata!

* O original dizia Deus, mas achei que poderia soar pesado. Quase como a Dilma Roussef que disse que nem Cristo tira ela da Presidência! Afff! Eu sou religiosa e crente em Deus, mas as vezes penso um pouco diferente e fico meio confusa...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Era uma vez

uma menina que sonhava muito. Ela sonhava tanto que as pessoas tinham dificuldade em separar seus sonhos da realidade.

A menina foi crescendo e continuou sonhadora. Seus sonhos, no entanto eram mais realistas, mas ainda assim, por vezes, era necessário trazer a menina de volta a Terra.

Um dia essa menina cresceu e virou mulher e continuou menina e sonhando só que seus sonhos começaram a ter arestas e limites porquê ela duramente aprendeu que sonhos não podem ser muito compridos ou fantasiosos.

Mesmo diante de tanta coisa ruim, a menina mulher continuou sonhando, acreditando e confiando.

A mulher começou a roubar o espaço da menina e os sonhos perderam a sua cor. Quando tudo ficou preto no branco a mulher se cansou e parou de sonhar.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A verdade como ela é

Uma verdade incomoda muita gente! Duas verdades incomodam muito mais! Três verdades incomodam muita gente! E por ai vai...

Verdade verdadeira é que a verdade incomoda muita gente! Eu sou uma pessoa muito verdadeira. Eu falo mesmo. Se eu gostar de você garanto que você saberá e se eu não gostar garanto que também saberá. Não sei disfarçar. Me sinto mal em te falar uma coisa e pensar outra. Gosto da verdade, ela dói, isso é verdade também, mas no fundo é melhor.

Fim de relacionamento, o cara vira e fala: o problema não é você, sou eu! Tomar no cú!! Porra nenhuma! Por que não falar? Olha sai outro dia, conheci uma loira, sarada e gostosa e perdi o tesão em você? Jamais! Isso machuca! Sim, lógico que machuca, mas descobrir isso depois de duas semanas avaliando o seu comportamento e tentando descobrir aonde você errou dói muito mais caraleo!

Não, meu relacionamento não acabou. Mas, isso já aconteceu comigo e eu levei um ano de merda inteiro tentando esquecer uma pessoa que disse pra mim que estava confuso e quando eu fui ver ele já estava namorando há um ano inteiro e me cozinhando.

Você está num grupo de pessoas, chega aquela pessoa detestável, insuportável, chata pra porra e que você mal consegue olhar na cara. Por quê as pessoas, ao invés de gentilmente sairem fora, ficam ali dizem oi querida! Nossa, menina você está diferente! Cortou o cabelo? Isso enquando pensa: morra jabiraca??? 

Não gente! Sejamos sinceros! Revelem o que sentem! Digam te amo se for verdade e te odeio se for verdade e não te suporto se for verdade! Pra que babar o ovo daquele chefe insuportável se você gostaria mesmo que ele fosse atropelado por um trem?

Você não é má pessoa porque não gosta do seu chefe. Você não é má pessoa porque se apaixonou por outra e você definitivamente não é má pessoa porque não gosta de outra.

Fora a idéia de que temos que gostar de todo mundo! Nós não somos a Madre Teresa de Calcutá!  Devemos sim tratar a todos com respeito mas não suportar a insuportabilidade alheia ou dizer que amamos a todos como se fóssemos os Smurfs ou os Ursinhos Carinhosos!

As pessoas tendem a gostar mais daquelas que são flagrantemente falsas. Por quê? Provavelmente porquê a mentira lhe parece mais aprazível: olha, fofinha sou sua amíssissima, conte comigo para o que você quiser porque te adoroamu demais, linda! E por trás diz que você é uma vaca mentirosa que tá louca pra dar pro seu namorado?Ah, mas você tem uma amiga, ou uma ou duas ou várias??? Isso mesmo, quantidade é o que há! Qualidade pra que? Não é necessário né?

Aloooooooooooooooou genteeee!! Verdade já!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu sou antipática?

Eu malho numa academia na Zona Sul. Academia, seja ela em qualquer lugar, é a mesma coisa: cheiro de albumina, roupa suja e muito chiclete.

Ahhh?? Cuma?

Bom, homem (e algumas mulheres) curte uma proteína. Protéina ajuda a definir os músculos e se você não ingerir a média de 100g de proteína por dia pode esquecer que você não vai criar músculos. Só que comer 100g de proteína por dia é coisa pra caraleo então costuma-se tomar albumina. Albumina vem da casca do ovo que é altamente proteíco.Só que albumina fede e isso reflete no suor de quem toma albumina. E quem malha sua. Imaginou a caatinga?

Roupa suja? Na minha academia tem uma menina que usa a mesmissima calça todo dia sem calcinha!!! Imaginou a eca??? Fora as pessoas que usam a mesma roupa todos os dias e com certezam não lavam todos os dias... Cheirinho de suor guardado...

Chiclete? O favorito da espécie Piranhus periguetonis. É quase um acessório. Uma periguete sem chiclete não é uma periguete. Só que o mais importante não é mascar o chiclete:  é usa-lo como artificio pra mostrar a boca inteira: tipo, olhammmmmmm minha bocammmmmmm é enoooooooooooorme!

Eu não me incluo nesse meio. Vou lá pra malhar, na marra, porque eu preferia ir pra casa ver televisão. Chego, falo oi pros professores (que eu adoro), e já vou logo fazer minha série. Não tenho grupinho, não tenho amizades acadêmicas. Não sou de muito papo. Aliás só falo com quem conheço. Nunca vi a academia como um lugar pra fazer amizades, até porque eu não gosto de academia, então como gostar de todo o resto?

Mas, eu converso com os professores, faço brincadeiras e invariavelmente uma Piranhus periguetonis fica incomodada com isso (eu acho). Ai ontem eu tive certeza, vieram me falar que me acham antipática.

Eu antipática? Ok, ok, ok! Não sou a Miss Popularidade da academia, mas antipática? Metida? Será que é porquê eu vou lá só pra malhar (e não pra mostrar meu corpinho) e não masco chiclete? Assim, de boca aberta?

Ou será porque mesmo sem fazer nada disso, 3 entre 4 professores preferem Moi???

Mas, quer saber? Apesar de saber que eu não sou antipática com quem importa, me incomodou. A pessoa não pode te julgar sem te conhecer. Mas acho que isso só a Madre Teresa de Calcutá fazia, né?

Enfim, hoje mesmo comprei dois pares de meias de futebol (cachorra que é cachorra malha assim), uma calça de oncinha, uma de zebrinha, dois tops e uns cinco pacotes de chiclete.

Segunda quando chegar na academia, vou dar dois pulinhos, uma risadinha, jogadinha de cabelos e mascar um chicletão pra mostrar minhas amidálas no maior estilo to aquiiiiiiiiiii!

Yect!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hummm, tá perdoada!

Gente, só pra ficar claro: eu amo minha mãe! Foi só um desabafo!

Mas, que ela tem uma capacidade irritativa isso tem! Tamo competindo! Hihihihihi!

Cheguei em casa depois de um dia de trabalho e malhação intensos e ela pergunta: tava fazendo o que?

Como assim tava fazendo o que? O pacote trabalhoestudomalho não é suficiente??????

Ué mãe, tava vivendo né???

Ah tá! Trouxe um perfuminho pra você!

Hummm, tá perdoada!

Beijos

Pelas próximas duas semanas

esperem momentos de intenso estresse!

Como assim?

Bom, só existe uma pessoa nesse mundo com a capacidade irritativa maior que a minha. Essa pessoa é minha mãe e ela está no Brasil!

Gente, não é que a mulher chega e em cinco minutos já consegue me tirar do sério?

Mantra da vez: não posso socar minha mãe, não posso socar minha mãe!

Orem por mim! São duas semanas!

Beijos

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mulher não é lasanha congelada

Sexta-feira sai do trabalho sem a menor vontade de ir malhar então liguei para a amiga Ju e combinamos um chopps (já estávamos querendo marcar algo mesmo então foi um empurrãozinho). 

Encontrei ela em casa pois ela estava esperando os últimos presentes que ganhou da Fast Shop e fomos ao Espelunca Chic. Pedimos o primeiro chopp que estava bom demais e papeamos.

Em determinado momento falamos sobre relacionamentos. Aliás, esse tópico está entre os 10 mais ultimamente. Eu nunca gostei de falar sobre relacionamento, mas o processo de amadurecimento inclui conversar sobre isso tipo de coisa pois é bom ouvir opinião diversa e faz bem dividir aquilo que te incomoda. 

Enfim, meu namorado é uma excelente pessoa: esforçado, inteligente, bom moço, de família, bonito, alto e moreno sensual. Só tem um problema: ele é zero carinhoso! É incrível, quando trabalha esquece 100% da minha existência. Lógico que eu entendo que é necessário trabalhar, que tem que dar o espaço, blá blá, que na área dele (música) é assim mesmo, é trabalho pra caraleo e nem sempre dá pra parar tudo e blé blé blé...

Só que tem horas que não dá gente. Eu gosto de carinho! Gosto de um recadinho descompromissado no meio da tarde, um emailzinho de paparicação. Esse negócio de falar um oi rapidinho no final do dia me incomoda muito. Me faz me sentir desprestigiada e não amada. Você leitor pode pensar que é drama, mas deve lembrar que eu sou mulher e mulher é assim: precisa ser nutrida como uma flor. Ai que brega isso, quase um Wando!

Também concordo que deve haver um propósito nessa união tão inusitada. Eu sou a pessoa mais carente e mais ciumenta desse mundo redondo de Deus Pai. Como foi que eu fui colar com um músico? Um músico gato? Não é querer falar, mas ele é um espetáculo de homem, ó! Mas, vocês não imaginam como, que por conta disso, ele é atacado por espécies nada amigáveis de Piranhus periguetonis, um mistura de peixe que nada no rio (piranha) com uma forma semi-humana semelhante as moças  de utilidade pública que andam pela Avenida Atlântica por la noche (periguetes, vulgo putas). E isso é alvo do mantra: Não se estressa, Geli! Não se estressa, Geli! É só uma Piranhus periguetonis! Não vale o estresse.

Mas, tudo isso é um aprendizado. Assim, como entender que as pessoas não podem estar disponíveis pra atender as nossas carências. E nem devem, porque o fardo é pesado. Eu já estive do outro lado (de ser a pessoa que tinha que lidar com  carência alheia) e as vezes pode ser um verdadeiro e grande chute no saco.

Fato é que eu acredito que tenha uma razão nessa união: aprender a ser mais independente e menos ciumenta. Isso é uma evolução espiritual afinal o ciúme é uma coisa que destrói sempre. O desapego se faz importante pela passagem e a certeza de que nada é eterno e por isso não é nosso. 

Ok, isso é tudo muito bonito e bacana. Mas, eu não escrevi tudo isso pra dizer que eu sou super madura: até porque isso é uma grande mentira considerando que as chances de crescimento absoluto nesse corpinho são mínimas (a gente melhora, não piora). Escrevi isso tudo pra deixar um recadinho aqui pro meu namorado e demais homens do Planeta Terra e outros no Espaço Sideral (seria legal pegar um Marciano não? Será que eles são mesmo verdes?).

Sexta feira, enquanto conversava com a Jú, contei a ela essas coisas ai de cima, de como gostaria de mais carinho, bli bli bló bló (obrigada amiga pela paciência). E disse a ela que era inútil conversar com o namorado porque ele não entende. Ele acha que dar uma ligada as 11 da noite e falar oi e tchau é suficiente. Mas o pior de tudo é o que eu disse a ela que aconteceria na sexta: amiga, e o pior de tudo é que ele vai chegar hoje (sexta) por volta de uma da manhã cheio de amor pra dar e vai querer que eu esteja na total disposição. Ou seja, ele não fala comigo o dia inteiro e chega a noite achando que tá pronto?

Homens, fica a dica: mulher precisa ser cozida o dia inteiro de preferência no fogo brando, aceitam-se banhos de vinho, bouquets também são bem vindos. Se cozida com carinho é garantido a carne tenra e bem saborosa.

Mulher não é lasanha congelada! Não é abrir, esquentar cinco minutos no microondas e comer!

Aprenderam?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Não vou casar? Bouquet roubado: 100 anos de azar!

Oi gente!

Como muita gente sabe, minha melhor amiga casou! Já faz quase 3 meses gente! O tempo voa não? Parece que foi ontem!

Ela escreveu um post no brogui dela sobre o bouquet e o momento mais esperado pelas desesperadas solteiras  da festa! Entre as desesperadas solteiras estava eu! Bem, brincadeiras a parte não posso me considerar desesperada, tenho certeza que na hora certa o que tiver que acontecer acontecerá, isso é uma certeza absoluta. Mas, desde que soube que a Jú casaria eu disse: ah, seu bouquet vai ser meu!

Adendo: Eu nunca, nunca mesmo, briguei por um bouquet, até porque não acho fator determinante para se realizar o sonho do casamento! Imagina que se pra casar todo mundo tivesse que pegar um bouquet??? Não ia rolar né? Só que esse não era um bouquet qualquer - era o bouquet da Jú.

E foi! Talvez não da forma tradicional (o bouquet simplesmente para nas suas mãos), mas peguei. O que aconteceu de verdade:

Bom, lógico que eu queria o bouquet (afinal ele era meu né?) então me posicionei ao final do bonde das desesperadas solteiras (tinha mulher desesperada lá) e esperei. Quando a Jú finalmente jogou (ela enrolou pra dedéu), ele caiu entre duas meninas que estavam exatamente ao meu lado. Pra ser sincera não sei qual das duas pegou (uma amiga da Jú disse que o bouquet escolheu ela, mas não foi isso que eu vi - sorry) e elas estavam lutando pelo bouquet. Ai eu pensei: nem teu, nem seu: meu! E parti pro ataque. Roubei mesmo, na boa da moral e faria de novo! O bom é que quase todo mundo achava que devia ser meu mesmo, então ainda fiquei de boa na fita (vamos combinar que quando a família inteira da noiva te apoia é bem legal vai!).

Falando sério agora: depois de posar de boa com o bouquet, dar entrevista e levar os louros todos eu devolvi o bouquet. Não porquê achava que devia, mas como disse não estou desesperada pra casar, mas achei e acho que aquele momento devia ser meu!

 Reparem nas flores caidinhas, sinal de luta! Hahahahaha!

Rolou todo um clima posterior, mas não me senti acanhada e nem arrependida, valeu a brincadeira e o momento. Só espero que as pessoas envolvidas não tenham ficado chateadas (sabe quando você sente que a pessoa ficou ofendida?), mas não vou perder minha beleza por isso. Foi uma brincadeira!


Cara de quem pegou mesmo! Aliás era exatamente isso que eu estava falando: amiga, roubei mesmo!

Sorry!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Paciência

Há momentos que são pouco inspiradores! Ando meio sem idéias sobre o que escrever. O bom é que posso escrever sobre qualquer coisa, afinal o brogui é meu (nossa, que minina inteligente gente!).

Ando meio desanimada, não me pergunte por quê, só sei que ando. Fiz 30 anos, achei legal, mas já passou a onda. Tá tudo meio paradão assim na vida, minhas colegas de colégio estão todas casando, menos eu. Até a gorda que geral jurava jamais casaria vai casar! O que há de errado comigo?

Estou a procura de uma apartamento de 3 quartos, mais de 120 m², aluguel até R$ 2500 em Copacabana. Botafogo, Flamengo ou Tijuca. Chego a conclusão que isso é difícil pra caraleo e não aguento mais visitar muquifos. Até agora vi dois que eu gostei mas óbvio que eles não estão disponíveis nos termos que Mamy quer (ela quer um contrato de apenas 12 meses pois é só pelo período em que o apartamento onde eu moro estará em reforma). Tô vendo um por dia, mas cansa viu? Ô porre!

Já se encontraram pensando que apesar de estar tudo bem seria legal mudar tudo? Assim tudo mesmo? Será que isso é um pensamento egoísta, sem cabimento? Porquê nesse exato momento eu mudaria tudo: cidade, estado, páis, namorado, trabalho, tudo mesmo! Não que as coisas estejam ruins, não estão, mas sei lá! Surtei? Não, nunca me senti tão sã!

Então, eu ando assim, nesse clima meio instável: hora boa, hora ruim, hora calma, hora nervosa. O bichinho da imaginação fértil tá dando uma trégua, tenho malhado bastante (tô sarada gente), tentado estudar, tentado dormir mais cedo, tentado manter o foco, mas tá difícil. Tem horas que sinto vontade de gritar e dizer: sou louca, não fode!

Mas, não vou fazer isso. Hoje não! Um dia de cada vez, pela sanidade e pela loucura comedida. Tenho gostado mais de chocolate do que o costume, mas só o amargo porquê de doce já basta a vida.

Descobri um site que me permite jogar Paciência Spider no trabalho. Se bloquearem essa porra eu desisto!

Estarei de férias em dezembro.


Pronto! Disse nada, mas pra mim disse tudo!

Fui-me!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Alou, Petobas!

Cuidado com o que você deseja! Pode se realizar!

Hoje no trabalho, após o almoço (se você considerar que Mc Donald's é almoço), tava eu aqui sentada na minha baia quando chega uma moça muito simpática. O nome dela é Ellen e ela fez o processo seletivo do meu pai na Petrobras (isso há quase 29 anos).  

Ela adorou me ver, disse que lembra de mim pequenininha (mesmo, com uns dois anos), tagarela que só (ela disse que nunca viu uma criança de dois anos falar tanto!), incansável, tipo o Taz Mania (nossa, obrigada tia!). A gente não lembra de coisas assim tão velhas, afinal eu só tinha 2 anos, mas a Ellen me lembrou.

Ela disse que eu adorava ir até lá e que quando eu ia tudo parava pois eu queria conversar e eu conversava mesmo, não era aquela coisa de criança, era papo mesmo: sobre o tempo, sobre a novela (Paraíso de Benedito Rui Barbosa), sobre a Rita  Lee e o clipe do peixe (pra quem não lembra Lança Perfume tinha uns peixes  no clipe - ???????), sobre as músicas que eu gostava (Pluct Plact Zum) e sobre batom e brilho (eu era fascinada).

E algo que ela disse que transformou meu dia: ela disse que eu queria ser secretária. Que eu já chegava sentava numa mesa, pegava uma caneta e um papel e ficava de prontidão. Como ninguém ia deixar eu atender o telefone, ligavam de ramais internos no que eu prontamente atendia: "Alou, Petobas!".

Então cuidado com o que você deseja. Passa um anjinho e diz amém e você tá lascado! Tô aqui agora mesmo dizendo: "Alô, Petrobras!". Desejo realizado (merda!).

Desejo muito ganhar na mega sena! Anjinho diz amém, poooooooooooxa!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pós aniversário!

Finalmente chegou! Tenho 3 décadas, 30 invernos, 30 anos! Nada mudou, meu peito continua no lugar, minha bunda não caiu, minha barriga ainda não cresceu... Enfim, o que aconteceu? Porra nenhuma? Vem cá, era pra acontecer alguma coisa?? Eu achava que sim, achei que quando você completasse 30 a Terra tremesse debaixo dos seus pés, que o corpo sentiria algo diferente... Mas, não aconteceu absolutamente nada, titica de potiricó!

Então, qual a é parada de fazer 30 anos? Virar balzaquiana? Sabe que muita gente não sabe o que significa balzaquiana? Aliás, eu também não, só que isso é quem completa 30 anos. Mas, o google (te amo g!) responde:

Balzaquiana ou mulher balzaquiana é uma expressão que surgiu após a publicação do livro "A mulher de 30 anos" do francês Honoré de Balzac e que se refere as mulheres na casa dos 30 e — atualmente — também as mulheres de 40 anos.
Fonte: Wikipedia


Isso quer dizer que eu serei balzaquiana pelos próximos 20 anos! Eu acho legal a idéia de ser balzaca! Ando falando pra todo mundo: "olha, sou balzaquiana" e isso com um sorriso quase idiota nos lábios! A verdade absoluta é que eu to a-man-do assim de a-mar mes-mo ter 30 anos de idade! Eu sinto um orgulho quase infantil de ter 30 anos! Me sinto feliz com isso, parece que tudo faz sentido: tipo, tenho 30 anos não posso mais pensar assado e píforas, tenho que pensar assado e tal! Sem contar que quando falo: "fiz 30" a resposta é sempre: "sério? jura? não acredito, tá muito bem!" Quer mais felizinho que isso? hehehehehe.

Tive um aniversário bem tranquilo gente, torta que irmão comprou (delícia, Jonny), almoço com amiga, namorado e irmão querido! Ganhei presentão dos pais e uma blusinha linda do Mi. Recebi mensagens, telefonemas e recadinhos no orkut, facebook, e afins de pessoas queridas! Enfim, foi um dia ótimo!

Mas, o mais importante é que eu me sinto ótima! 

30 anos!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Nosso Lar

Gente, primeiro quero falar uma coisa pra vocês. Estreou o filme Nosso Lar! O filme, baseado na linda e esclarecedora obra de Chico Xavier, é sobre a vida após a morte. Quem não sabe fica sabendo que sou espírita de carteirinha e acredito fielmente que somos demasiadamente pequenos diante da grandeza do mundo. Sempre acreditei que a vida não acaba com a morte e o filme retrata exatamente isso. Não quero convencer ninguém do que acredito, mas quem quiser e/ou tiver curiosidade de saber mais sobre o assunto vá ao cinema nesse fim de semana de estréia pra garantir o sucesso do filme!

Nem sempre fui espiríta. Aliás dizia ser católica mas até hoje não sei porquê fiz a primeira comunhão e o que ela significa. Lembro que na época diziam que era o meu primeiro encontro com Cristo. Mas, e os nove anos antes da comunhão, Cristo não queria saber de mim? Acredito não! Pra mim Cristo e Deus são a mesma pessoa, a mesma força que faz tudo, tudo mesmo, andar. Ele é o mentor de todos nós, o que determina onde e quando tudo pode acontecer. 

Mas antes de ser espírita eu fui a todo tipo de lugar. Já fui a terreiro, já vesti roupa de santo, já cantei na gira, já passei o carnaval em retiro na Igreja Evangélica, já fui à reuniões budistas e a cultos hare krishna, sei algo sobre o Torá e sobre o Alcorão. O que posso dizer é que pra mim Deus é um só e o nome que você dá a ele não importa.

Acredito que estamos aqui com um propósito que é o de aprender. Nos livrar de coisas pequenas, praticar o amor ao próximo, esquecer as mágoas e outros milhões de ensinamentos que, se olharmos e prestarmos atenção, estão a nossa volta. Se quisermos podemos aprender algo todo dia. Vou roubar o exemplo que a Jú me contou, mas que ilustra tanto o que quero dizer: A Ju trabalha na mesma empresa que tira os óleo do chão que eu, mas no setor dela, tem um programa de incentivo à contratação de pessoas com síndrome de down. Pra quem não sabe os portadores dessa doença são muitas vezes extremamente carinhosos, sentem necessidade de abraçar e serem abraçados. Ela trabalha com um menino de quem ela gosta muito e dia desses ela me contou que falou com ele assim:

- Nossa, você está muito feliz hoje!
Ao que ele respondeu:
- Júlia, eu sou feliz!

Isso mecheu tanto comigo (acho que nem a própria Jú sabe quanto) que me colocou pra pensar. Eu sou uma pessoa reclamona. Além do bichinho de imaginação fértil, eu tenho o dom de fazer a vida de qualquer terráqueo um inferno (talvez até o ET ficasse puto da vida comigo). Eu já contei aqui algum desses problemas, mas se eu for me estender não teria um blog e sim um livro e não é o objetivo do post. Ando tentando controlar esses "desvios de comportamento" porquê acredito que a gente pode melhorar se realmente quiser. 

Fato é que pra mim isso é um puta ensinamento. Afinal, ele tem síndrome de down, não vai viver metade das sensações que eu já experimentei, mas ele é feliz! Acho que nunca disse eu sou feliz! Estar feliz é bom, mas bom mesmo é ser feliz! Eu sou perfeita (falo fisicamente, em saúde), não me falta nada, tenho tantas coisas boas, como assim não sou feliz? 

Tá, mas o filme não era sobre a vida após a morte? Por quê você tá ai falando de vida pré-morte? A vida não acaba, ela continua, em outro lugar pra dar mais uma oportunidade de você aprender aquilo que não conseguiu por aqui. E se você se esforçar pra aprender antes de morrer, quando isso acontecer e você acordar na sua nova vida você já terá felicidade suficiente pra saber que ao menos tentou ter seu dever cumprido.

Então pessoas, abram suas cabeças, esqueçam pré-conceitos, assistam ao filme sem pretensão alguma. Estamos sempre aprendendo algo, ainda que seja a respeitar a opinião do próximo.

Beijos

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sobre o burro, o asno, o jumento e o ignorante

Eu trabalho numa multinacional que tira os oléo do chão e não pensa no futuro. Aqui existe todo tipo de pessoa. Mas invariavelmente encontramos alguns animaizinhos também:

O burro: o coitado não tem culpa. Mas, se cair de quatro não levanta mais.

O asno: o cara pensa que é alguém, mas tá tentando aprender que na verdade não passa de um jegue. Tapadinho que só, vive no mundo que ele criou e pensa que é inteligente e invariavelmente é grosseiro - uma arma pra esconder sua asnice.

O jumento: o cara é, burro, asno e jegue mas acredita fielmente que é alguém. As vezes, num surto de inteligência rápida, pode parecer gente, mas no fundo é jumento mesmo. Geralmente é aquele que repete as coisas pra você achar que ele está dando ordens.

O ignorante: apesar de não estar na categoria animal, poderia ser considerado um. É a pessoa que estudou, teve oportunidade, mas a falta de inteligência é uma característica sua. Além disso, é estupidamente teimoso, intransigente e inconveniente. Em regra, sobressaem porquê aprendem desde cedo que chefe é igual sorvete, tem que lamber de vez em quando.

Então é nesse clima zoológico que eu trabalho. Triste, mas real.

Odeio gente desse tipo. Tá errado, cala a boca e não discute. Corre os risco de sair com a cara maior do que entrou.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Não to afim...

de escrever! Falta vontade, criatividade, inspiração, sei lá, falta assunto!

Aceito idéias!

Prometo um post pré-aniversarístico!

Bjs!